sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vale a pena se casar?

Em conversas casuais, brincadeiras ou em sessões de aconselhamento com jovens e adolescentes, tenho notado certa aversão à idéia do casamento e suas implicações naturais, tais como: compromisso para a vida, criação de filhos, dedicação ao lar, submissão, amor incondicional, etc. ...

Ao indagar dos jovens as razões que os levam a assumir tal postura negativa quanto ao casamento, obtive quase sempre as mesmas respostas:

- Sou produto de um casamento desfeito.

- Não sei quem é meu verdadeiro pai.

- Meus pais brigam e se agridem constantemente.

- Perdi a confiança nas pessoas.

- Não quero depender de ninguém.

- Não quero me comprometer com outra pessoa.

- Não posso colocar em risco a minha carreira profissional.

- Não acredito no amor verdadeiro.

- Não tenho visto bons exemplos ao meu redor.

A verdade é que 60% da população brasileira é composta de pessoas com menos de 30 anos de idade, das quais a grande maioria não acredita que o casamento seja uma instituição fundamental e imprescindível para uma sociedade sã. Esta minha afirmativa pode ser corroborada por um artigo que li num periódico nordestino cujo título era: "Casamento, O Túmulo do Amor". Nele, o autor ressaltava que um número cada vez maior de pessoas está optando pela separação, a fim de evitar os contratempos da rotina, da convivência e do compromisso envolvidos no relacionamento matrimonial.

Jovem, que seja evangélico ou não, você está sofrendo a influência maciça de uma sociedade que, além de não temer a Deus, está sob o domínio do "deus do século" - Satanás (2 Co 4.4; 1 Jo 5.19). Ele tem influenciado esta sociedade incrédula no estabelecimento de uma filosofia que nega o casamento. Não como os agnósticos ascetas (1 Tim 3.6), barateando o sexo num mercado onde o corpo virava mero objeto sem valor.

O mundo moderno está produzindo uma geração de pessoas solitárias e individualistas que preferem "momentos juntos", sem nenhum compromisso duradouro. O jornal "The New York Times" publicou recentemente um artigo que definia esta geração como "The Uncommitted Generation" (A Geração Sem Compromisso). Então, não é de se admirar que os jovens educados para constituírem uma nação de indivíduos, não acreditem que a família seja o único meio de se preservar o verdadeiro amor a partir de um compromisso que gera relacionamentos sadios, duradouros e equilibrados; condições indispensáveis para a preservação da sociedade.

Qual a posição da Igreja Evangélica nesse particular? Dos quase 20 milhões de pessoas que pertencem à alguma denominação evangélica, cerca de 60% compõem-se de jovens. Será que estamos de olhos vendados para a realidade dos conflitos e das dúvidas que afligem nossa juventude? No que diz respeito ao amor, sexo e compromisso, eles gravitam entre tabus, preconceitos, medo, curiosidade, apelos, tentações, conselhos tímidos, desconfiança e chavões pastorais. Andam como quem procura uma cidade num território sem mapa. Qualquer trilha pode ser a opção.

A revista evangélica "Christianity Today" publicou uma pesquisa feita pelo conferencista e escritor Josh MacDowell, na qual constava que: "65% dos jovens que freqüentam regularmente as Igrejas conservadoras já tiveram algum tipo de experiência sexual" (CT 18/03/88). Isto, entre outras coisas, mostra que estamos mais contaminados do que pensamos e devemos, sem demagogia e farisaísmo, interceder por nossos jovens.

Precisamos estar conscientes de que os livros, os periódicos, os seminários, os vídeos e os sermões sobre o valor da castidade e felicidade no casamento até que a morte nos separe não nos isenta da responsabilidade de transformamos nossos relacionamentos conjugais em exemplos; modelos dignos de serem imitados pelos adolescentes e jovens que precisam ver a família do seu pastor, dos diáconos, de seus professores e líderes, a materialização ou a concretização dos princípios bíblicos que tanto pregamos.

Ao entregar sua vida ao senhorio absoluto de Jesus Cristo, você pode ter a certeza de fazer parte de uma nova criação (2 Co 5.17), podendo contar com o poder do Espírito Santo para o estabelecimento dos relacionamentos fundamentados no amor genuíno e no compromisso duradouro. Isto não significa "mares de rosa", mas a promessa da graça de Deus para superar as lutas do dia- a- dia. Se o problema por falta de exemplos, temos o amor de Cristo por sua Igreja, o qual se constitui o parâmetro mais fidedigno que pode existir.

A hora é esta, jovem - "Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade..." (Ec 12.1) e, embora marcado pelas decepções deste mundo, confie nAquele que pode renovar a sua mente, perdoa-lhe os pecados e lançar fora todo o temor. Ele o amou primeiro com seu amor incondicional (1 Jo 4.19) e derramou em seu coração esse mesmo amor que o ajudará a superar o receio e a desconfiança em relação ao casamento. Permita que Ele o conduza a experimentar o caminho sobremodo excelente. Então dirá...

Valeu a pena!

Armando Bispo da Cruz
Fonte: Revista Lar Cristão

37 coisas que se deve dizer ao cônjuge.

Casamento feliz é um porto seguro onde podemos relaxar e nos recuperar das tensões do dia-a-dia. Precisamos ouvir coisas positivas de nosso companheiro ou companheira. Da mesma forma que eu reuni alguns amigos para relacionarem uma lista do que NÃO se deve dizer ao cônjuge, eles também sugeriram o que gostariam de ouvir.

Belo trabalho!

Você é maravilhoso(a).

O que você fez foi muito bom.

Você está deslumbrante hoje.

Eu não me completo sem você.

Você é a pessoa mais importante na minha vida.

Estou feliz por ter-me casado com você.

Você é o(a) meu (minha) melhor amigo(a).

Se tivesse de começar tudo de novo, eu me casaria com você.

Como quis ter você ao meu lado hoje!

Senti sua falta hoje.

Não consegui parar de pensar em você hoje.

É bom acordar a seu lado.

Você sempre será o meu amor.

Adoro ver o brilho em seus olhos quando você sorri.

Como sempre, você está com uma ótima aparência hoje.

Eu confio em você.

Eu sempre posso contar com você.

Você faz com que eu me sinta bem.

Estou muito orgulhoso(a) por ter-me casado com você.

Sinto muito.

O erro foi meu.

Do que você gosta?

Em que você está pensando?

Quero ouvir com atenção.

Você é muito especial.

Não posso imaginar viver sem você.

Eu gostaria de ser um(a) companheiro(a) melhor.

O que posso fazer para ajudar você?

Ore por mim.

Estou orando por você hoje.

Eu aprecio cada momento que passamos juntos.

Obrigado(a) por me amar.

Obrigado(a) por me aceitar.

Obrigado(a) por ser meu (minha) companheiro(a).

Você torna meus dias mais brilhantes.

Que Deus nos ajude!

Por: Steve Stephens

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Amor que não se altera com as alterações na vida.

E eu lhes darei um só coração,e um só caminho, para que me temam todos os dias, para o seu bem e o bem de seus filhos. Jr 32.39"


1- Quando ou se a doença chegar para um dos dois.

Ninguém espera, mas todos estamos sujeitos as enfermidade e aqui falo especialmente das doenças crônicas ou severas, quando até mesmo a vida sexual do casal é ameaçada. Nessa hora sai o amor eros, o amor fileo e todos os demais amores, mas permanece o amor sacrificial.

2- Quando a mulher estiver grávida e não puder satisfazer sexualmente o seu parceiro.

Ela estara passando por uma fase especial de sua vida, muitas transformações no seu corpo e nas suas emocões.
Seu corpo será deformado, o rosto, lábios, seios, barriga e pernas. O espírito materno tomará o seu coração.O seu melhor será para o filho desejado.
A maior covardia que um marido pode fazer para sua esposa é traí-la num momento desse.É nesse período que ela mais precisa ser amada pois algo maior e melhor do que o sexo está chegando. Ela precisa estar convencida que ele vai esperar, sem risco algum de adultério.

3-Quando ou se chegar um desemprego na vida do marido ou o dinheiro estiver curto.

É momento de levar uma palavra de encorajamento, é hora de dizer “Fique tranqüilo, Deus proverá! Eu estou com você e compreendo a situação! Vamos economizar até que cesse este mal! Algumas coisas que desejo podem esperar um pouco mais, fique tranqüilo, vamos ficar bem!

4- Quando a esposa estiver naqueles dias, com TPM, ou simplesmente menstruada.

É nesse dia que ela quer ser abraçada, é nesse dia que ela merece uma boa massagem nas costas. Ela precisa se sentir segura do amor do seu marido.

5- Quando algum fato alterou o corpo de maneira permanente ou de difícil recuperação.

A perda de um membro, de um seio, ou outro parte do corpo que leve a pessoa para uma baixa auto-estima. É hora de fazer valer o voto da aliança, “na alegria e na tristeza, na saúde ou na doença, no muito ou no pouco”.Eu amo você com dois seios e com um seio também, amo você com duas pernas e com uma perna também. Essa é a mensagem a transmitir.

6- Quando os pais ou irmãos do outro estiverem doentes ou com necessidades .


Por mais que haja dificuldades no relacionamento com sogro e sogra , quando pintar uma doença ou outra necessidade, ajude. Faça com amor e por amor ao cÔnjuge, ainda que os necessitados não mereçam.Quem quer ajudar dá um jeito, quem não quer dá uma desculpa.

7- Quando o filho esperado nascer com necessidades especiais.


Nessa hora,muitos homens não agüentam a pressão. A mãe, por sua vez, coloca o coração no cuidado do filho, de maneira que a vida de casal fica para um segundo plano, já não é mais a prioridade. Muitos abandonam esposa e filho. Mas não o cristão, o marido cristão vai a luta junto.

8- Quando um dos dois errar feio, errar de maneira grave, algo que resulte em conseqüências sérias.

Quando os amigos se afastam por conta do ocorrido, quando todos apontam seus dedos para acusar. É nessa hora que é preciso dizer “Eu acredito em você e estou com você”. Outro dia vi na televisão, alguém sendo levado algemado por um erro grave, os seus acusadores estavam ali, a pressão social, a polícia, os olhos do mundo estavam sobre ele.
No meu coração, isolei o erro e vi beleza no gesto da esposa. Ele não estava só, pois a sua mulher estava ali , ao lado dele, como que a dizer: "Conte comigo". Se alguém vai ter que ajudar, porque não ela ? Há momentos que é hora de abraçar e não de sair do abraço."O amor e o perdão são parceiros de caminho, andam juntos na mesma direção"(Pr Ismael)

Isso é ser cheio de Deus, isso é o evangelho.

Um forte e demorado abraço, no amor de Jesus.

Pr Ismael e Pra.Cleire.(Ministério Casados em Cristo)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

DEZ MANDAMENTOS PARA UM CASAMENTO FELIZ!

1. Protejam seu dia livre a todo custo e passem-no juntos como casal e como família. Se uma emergência torna impossível que passem juntos o tempo habitual planejado, estabeleçam, de imediato, outro dia. Nada é mais importante que o tempo que passam juntos!


2. Jantem juntos. Mesmo que tenham uma comida simples, transformem isso em uma ocasião especial acendendo velas e desligando a televisão. A conversa durante o jantar é para compartilhar e evocar recordações. Os assuntos de rotina podem ser comentados em outra hora.

3. Deitem-se ao mesmo tempo.
Nada debilita a intimidade com maior rapidez do que se deitar em horários diferentes. Esse é também um momento para compartilhar e pôr-se em contato. É uma oportunidade para assegurarem-se de que o atarefado programa de trabalho não os tem separado. Sem esses momentos reservados para dedicarem-se à intimidade, poderiam perder o contato nas pressões da vida.

4. Não guardem rancor. Se insistirem em guardar as ofensas do passado, envelhecerão prematuramente e destruirão qualquer oportunidade que puderem ter para desfrutar o presente. Todos, alguns mais que outros, são ofendidos por pessoas muito queridas. Mas a única esperança para o casamento está na capacidade de perdoar e esquecer. Não permitam que as ofensas sofridas no passado roubem o gozo do presente.


5. Não tirem férias separados. As experiências compartilhadas unem firmemente, enquanto que as experiências separadas distanciam um do outro. O tempo é um dos recursos mais valiosos no casamento. Não o gastem insensatamente.

6. Não permitam que nada prive seu casamento do gozo sexual que Deus propõe que tenhamos. O sexo é um dom de Deus que deve ser desfrutado dentro dos vínculos sagrados do casamento. Foi dado como um meio de expressar amor e de proporcionar prazer, bem como com a finalidade de procriação. Assim como a verdadeira intimidade é mais que sexo, tampouco é menos que isso.


7. Orem juntos.
Nada é mais íntimo que a relação de um indivíduo com Deus. Ao convidar a esposa a compartilhar essa experiência, você lhe está abrindo a parte mais profunda de seu ser. No princípio poderão sentir-se ameaçados, mas as recompensas justificam esse esforço.

8. Brinquem juntos.
K. C. Cole escreve em Psychology Today: “Nem todos os casais felizes são iguais, de modo que não existe um teste para determinar um bom casamento. Mas se estudarmos os casais sistematicamente ao longo do tempo, é evidente que muitos deles partilham uma característica que denota com freqüência uma união florescente. Não é algo tão evidente como uma relação sexual satisfatória, ou interesses compartilhados, ou o hábito de analisar desapaixonadamente as brigas conjugais. Melhor dizendo, é a capacidade de se manifestar uma natureza brincalhona que transcende a diversão e reflete muito mais do que a capacidade de divertir-se juntos. Apelidos secretos, humor compartilhado, simulação de lutas, isso tudo pode parecer uma série de atividades insulsas, mas, no entanto, podem facilitar ou suavizar transações mais complexas e importantes, mas, potencialmente, dolorosas e até destrutivas.”

9. As pequenas coisas significam muito. Com efeito, podem estabelecer a diferença entre um casamento medíocre e um casamento realmente bom. Geralmente, não são os presentes caros e nem as férias no exterior que determinam a qualidade de uma relação conjugal, senão as coisas pequenas. Uma mensagem de amor num bilhete deixado em seu escritório, ou um lindo cartão com pensamentos românticos para ela. Uma expressão bondosa, ajudar no cuidado das crianças, escutar com atenção, dá a sensação de que ele ou ela se preocupa com o outro.

10. Prometam-se mutuamente, não só fidelidade física mas, também, fidelidade emocional. As necessidades emocionais dos cônjuges devem ser satisfeitas somente no casamento. Não permitam que os amigos, a família ou a carreira satisfaçam essas “necessidades pessoais”. Elas devem ser providas mutuamente e são a fortaleza da relação interpessoal.

Fonte:Michelson Borges
Jornalista e redator da Casa Publicadora Brasileira